RELATIVISMO – A VERDADE EM CRISE


“Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem da escuridade luz, e da luz escuridade; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!”
(Isaías 5:20)


Introdução

Vivemos na era do relativismo moral e espiritual, onde tudo é questionado, e nada é absoluto. O relativismo afirma que não existe verdade absoluta; tudo depende do ponto de vista. O certo e o errado, o bom e o mau, o pecado e a santidade são moldados conforme conveniências, emoções e opiniões.

No entanto, a Palavra de Deus se levanta como um farol inabalável em meio à neblina das ideologias humanas, afirmando que existe, sim, uma verdade imutável, e essa verdade não é uma ideia — é uma pessoa: Jesus Cristo.

“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.”
(João 14:6)


1. O RELATIVISMO: A NEGAÇÃO DA VERDADE ABSOLUTA

O relativismo tenta destruir o conceito de verdade universal. Segundo ele, tudo é subjetivo, e cada pessoa pode criar sua própria moral. Mas essa ideia entra em conflito direto com a cosmovisão bíblica.

“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.”
(João 17:17)

A Bíblia não é um livro de opiniões. Ela é a verdade eterna de Deus revelada ao homem. O que está escrito nela não muda com a cultura, o tempo ou a opinião pública. O que Deus chamou de pecado há milênios, continua sendo pecado hoje, por mais que a sociedade diga o contrário.


2. O RELATIVISMO NAS IGREJAS: UM EVANGELHO SUAVIZADO

“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências.”
(2 Timóteo 4:3)

O relativismo não está apenas no mundo. Ele tem invadido altares, púlpitos e ministérios. Muitos pregadores estão deixando de anunciar o pecado, a cruz e o arrependimento para manter a aceitação do público. A mensagem do Evangelho tem sido diluída até se tornar um discurso motivacional, inofensivo e raso.

Mas o verdadeiro Evangelho confronta, desafia, transforma e liberta.

Aplicação:
A igreja não foi chamada para adaptar a verdade ao mundo, mas para confrontar o mundo com a verdade.


3. A VERDADE NÃO É FLEXÍVEL, ELA É IMUTÁVEL

“O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.”
(Mateus 24:35)

Deus não muda. Sua Palavra não muda. Seus princípios não mudam. O relativismo tenta pintar Deus como um ser moldável às vontades humanas, mas a Escritura declara:

“Eu sou o Senhor, e não mudo.”
(Malaquias 3:6)

Aceitar o relativismo é afirmar que Deus erra, que Sua Palavra precisa ser revista, que o que era certo antes não é mais. Isso é blasfêmia disfarçada de modernidade. É uma teologia sem cruz, uma fé sem renúncia e um cristianismo sem Cristo.


4. O RELATIVISMO NA VIDA COTIDIANA: A CONSCIÊNCIA CAUTERIZADA

“Tendo cauterizada a própria consciência.”
(1 Timóteo 4:2)

Pessoas sob o efeito do relativismo vivem segundo seus próprios desejos, sem sentir culpa. Mentem, traem, odeiam, exploram, pecam... e justificam tudo com o velho argumento:
“O que é certo para você pode não ser para mim.”

Mas essa maneira de pensar é um veneno para a alma, pois impede o arrependimento e transforma o pecado em estilo de vida aceitável. Quando a consciência é cauterizada, a pessoa já não distingue luz de trevas. Vive enganada e engana os outros.


5. JESUS: A VERDADE QUE LIBERTA

“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”
(João 8:32)

Jesus não disse que opiniões libertam, nem que sentimentos libertam. O que liberta é a verdade – e ela é absoluta, firme, eterna. Só há liberdade real onde há entrega à verdade do Evangelho.

A cruz não é negociável. O sangue de Jesus não é simbólico. O pecado não é interpretativo. Ou você crê, ou permanece preso nas mentiras do mundo.

Aplicação:
A fé cristã não é construída em cima de sensações, mas sobre a Rocha firme que é Cristo.


6. OS FRUTOS DO RELATIVISMO NA SOCIEDADE

Veja os resultados de uma sociedade relativista:

  • Casamento virou contrato descartável.

  • Família foi redesenhada ao bel prazer da ideologia.

  • O pecado foi romantizado.

  • A verdade virou "opinião pessoal".

  • O mal se veste de liberdade.

  • O certo virou ofensa.

“Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.”
(Provérbios 14:12)


Conclusão

O relativismo é o evangelho das trevas disfarçado de tolerância. É a negação de tudo o que a cruz representa. É o grito de uma geração que quer liberdade sem responsabilidade, fé sem compromisso, salvação sem arrependimento.

Mas Deus está levantando um povo que não negocia a verdade, que não troca princípios por aplausos, que não se curva diante da cultura. Um povo que diz como o apóstolo Paulo:

“Não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.”
(Romanos 1:16)


Seja esse povo. Rejeite o relativismo. Defenda a verdade. Viva o Evangelho.

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