As Oito Características dos Pensamentos do Cristão
As Oito Características dos Pensamentos do Cristão
O apóstolo Paulo, em Filipenses 4:8, nos orienta a cultivar pensamentos que honram a Deus e que refletem virtude e sabedoria. Ele nos instrui a focar em oito características essenciais para uma mente cristã:
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Verdadeiro: Pensamentos que são genuínos, que buscam a verdade em todas as situações, guiados pela Palavra de Deus. O conceito de "verdadeiro" na Bíblia está profundamente relacionado com a natureza de Deus, que é descrito como a própria Verdade (João 14:6). Pensamentos que são verdadeiros não apenas refletem a realidade objetiva, mas também estão alinhados com os princípios divinos e a revelação das Escrituras. O cristão é chamado a buscar a verdade em todos os aspectos da vida, pois a verdade liberta e conduz ao conhecimento de Deus (João 8:32). O apóstolo Paulo nos ensina em Filipenses 4:8 que devemos concentrar nossos pensamentos nas coisas verdadeiras, ou seja, em tudo o que é genuíno, autêntico e que corresponde à vontade de Deus, promovendo uma vida de santidade e retidão. Portanto, um pensamento verdadeiro é aquele que se alinha à Palavra de Deus e reflete a integridade do caráter divino.
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Honesto: Pensamentos que têm integridade, que evitam qualquer forma de engano ou dissimulação. A honestidade, do ponto de vista teológico, está profundamente ligada à integridade e à sinceridade diante de Deus e dos outros. Na Bíblia, a honestidade é vista como um reflexo do caráter de Deus, que é sempre fiel e verdadeiro (Salmo 25:10). Quando Paulo nos exorta em Filipenses 4:8 a pensar no que é honesto, ele está nos chamando a cultivar uma mente e um comportamento que sejam justos, transparentes e livres de engano. A honestidade não se limita à fala, mas também aos pensamentos, que devem ser puros e livres de manipulação ou falsidade. Jesus, em Mateus 5:37, ensina que nosso “sim” deve ser “sim” e nosso “não”, “não”, ou seja, devemos ser claros e diretos em nossas intenções e ações. Assim, um pensamento honesto é aquele que reflete a verdade sem disfarces ou intenções impuras, alinhando-se com os padrões morais de Deus e buscando sempre a justiça em todas as situações.
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Justo: Pensamentos que buscam a justiça, que são imparciais e buscam o que é correto aos olhos de Deus. A justiça, em um contexto bíblico, está ligada à retidão e ao agir de acordo com os padrões de Deus. Deus é descrito como justo em toda a Sua natureza (Salmo 11:7), e Ele exige que Seus seguidores vivam de acordo com essa justiça. Quando Paulo fala em Filipenses 4:8 sobre pensamentos justos, ele nos convida a refletir sobre o que é correto, imparcial e de acordo com a vontade divina. Pensamentos justos são aqueles que buscam agir de maneira íntegra, sem parcialidade, favorecendo o que é certo aos olhos de Deus. A Bíblia nos ensina que a justiça não se resume apenas às ações externas, mas também aos pensamentos e ao interesse do coração (Mateus 5:21-22), mostrando que a verdadeira justiça começa dentro de nós. Portanto, pensar de maneira justa significa alinhar nossos pensamentos com a moralidade divina, buscando sempre o que é certo e bom diante de Deus.
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Puro: Pensamentos que são limpos, sem impurezas ou desejos imorais. A pureza mental é vital para manter uma vida cristã saudável.A pureza, segundo a teologia cristã, está intimamente relacionada à santidade e à separação do pecado. Deus é absolutamente puro e sem mácula (1 João 1:5), e Ele nos chama a reflexão essa pureza em nossas vidas, tanto em nossos comportamentos quanto em nossos pensamentos. Em Filipenses 4:8, Paulo nos exorta a pensar que não é puro, ou seja, focar em tudo o que é moralmente limpo, sem corrupção ou impurezas. Isso envolve cultivar uma mente livre de pensamentos imorais, egoístas ou impuros, que são contrários ao caráter de Deus. Jesus também nos ensina que “bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus” (Mateus 5:8), rebaixar que a pureza interior é essencial para uma comunhão profunda com o Senhor. Portanto, pensamentos puros são aqueles que se concentram em coisas que são santas e específicas a Deus, permitindo-nos viver uma vida de santidade e reflexão espiritual, alinhada com a Sua vontade.
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Amável: Pensamentos que refletem bondade, consideração e empatia pelos outros. A amabilidade, do ponto de vista bíblico, é uma expressão de gentileza, gentileza e consideração pelos outros. Deus, em Sua essência, é amoroso e cheio de misericórdia (Salmo 145:8), e Ele nos chama a refletir essas qualidades em nossos pensamentos e atitudes. Em Filipenses 4:8, Paulo nos orienta a pensar que não é amável, o que implica em cultivar uma mente que seja compreensiva, empática e que deseje o bem para os outros. Jesus demonstrou amabilidade em Sua vida ao lidar com os marginalizados e pecadores, mostrando misericórdia e oferecendo graça (Mateus 9:36). Pensamentos amáveis são aqueles que buscam edificar os outros, promovendo a paz, o perdão e a reconciliação, ao invés de ressentimentos ou rancores alimentares. Ser amável em nossos pensamentos é refletir a natureza de Cristo, tratando os outros com respeito e gentileza, independente das situações.
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Boa Fama: Pensamentos que são respeitáveis, que mantêm a boa reputação diante dos outros e agradam a Deus.A boa fama, de acordo com a perspectiva bíblica, está relacionada à opinião honrosa que reflete os valores e princípios do Reino de Deus. A Bíblia nos ensina que a maneira como vivemos e nos comportamos impacta diretamente nossa imagem diante dos outros e, mais importante, diante de Deus. Em Filipenses 4:8, Paulo nos instrui a pensar que não é de boa fama , ou seja, em tudo que promove uma recompensa digna e respeitável. A boa fama não se trata apenas de uma aparência externa, mas de viver de forma íntegra, com atitudes que refletem a luz de Cristo. Em Provérbios 22:1, é dito que "o bom nome é mais precioso do que grandes riquezas", mostrando que uma confiança respeitável e de confiança é um valor inestimável. Pensamentos de boa fama envolvem cultivar uma mente que busca agir com retidão e prudência, de modo que nossas ações, palavras e atitudes levem os outros a ver o caráter de Cristo em nós. Dessa forma, um cristão com boa fama busca honrar a Deus em tudo o que faz, sendo um testemunho fiel de Seu amor e justiça.
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Virtude: Pensamentos que buscam e praticam a excelência moral, honrando os princípios de Deus.A virtude, no contexto bíblico, está associada ao caráter moral elevado e à prática de boas ações que refletem os princípios de Deus. As virtudes são qualidades que refletem a natureza de Cristo em nossas vidas, como a segurança, a paciência, a humildade, a generosidade e a fidelidade. Em Filipenses 4:8, Paulo nos exorta a pensar que não é virtuoso, ou seja, em tudo o que é moralmente excelente e que glorifica a Deus. A virtude é um fruto do Espírito Santo em nossas vidas (Gálatas 5:22-23), e, ao cultivar esses pensamentos virtuosos, o cristão se torna mais parecido com Cristo em sua maneira de viver. A Bíblia também nos ensina que, além de possuir virtudes, devemos praticar as atividades em nossas vidas, como Paulo disse em Filipenses 4:9: "O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e visitas em mim, isso fazei. " Pensar em virtude é focar nas qualidades que são determinadas a Deus, buscando viver de forma íntegra, justa e amorosa, refletindo o caráter divino em todas as nossas ações e pensamentos.
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Louvor: Pensamentos que trazem honra e glória a Deus, refletindo Sua grandeza e poder em todas as áreas da vida.O louvor, na visão bíblica, está diretamente ligado ao estímulo e glorificação de Deus por meio de palavras e ações. Quando Paulo nos instruiu a pensar que não é digno de "louvor" em Filipenses 4:8, ele nos convida a focar em tudo o que exalta e honra a Deus. O louvor não se restringe apenas ao momento de cânticos na igreja, mas se reflete em uma vida que constantemente confirma a grandeza, a segurança e a santidade de Deus em tudo. A Bíblia nos ensina que a nossa vida deve ser uma oferta contínua de louvor a Deus (Romanos 12:1), o que implica em viver de maneira que honre o Senhor em nossos pensamentos, palavras e ações. Louvar a Deus também é relevante Suas obras e Suas vitórias em nossa vida diária, mantendo uma atitude de gratidão e reverência. Portanto, um pensamento de louvor é aquele que constantemente se volta para Deus, agradecendo, exaltando e reconhecendo Sua soberania, buscando viver de forma que O glorifique em todos os aspectos da vida.
Tipos de Pensamentos na Vida Cristã
Além das características que devemos cultivar, a Bíblia nos ensina sobre diferentes tipos de pensamentos, com alguns exemplos importantes:
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Provado por Deus: Como está escrito em Salmos 139:23, "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos". Deus é capaz de examinar nossos pensamentos para saber se estão alinhados com Sua vontade. A ideia de ser "provado por Deus" envolve o processo pelo qual Deus permite que passemos por testes e desafios para revelar a verdadeira natureza de nossos corações e fortalecer nossa fé. Em Salmos 139:23, Davi ora: "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos", pedindo a Deus para investigar sua vida, suas motivações e intenções mais profundas. Esse tipo de prova não é para punir, mas para purificar e moldar o caráter do cristão, como ouro sendo refinado no fogo (1 Pedro 1:7).
Deus prova nossos pensamentos para que possamos perceber onde precisamos crescer e mudar. Através dessas provas, Ele nos ajuda a depender mais d'Ele, fortalecer nossa confiança e nos tornar mais semelhantes a Cristo. Em Provérbios 17:3, é dito que "o crisol é para a prata, e o forno para o ouro, mas o Senhor prova os corações", indicando que, assim como os metais preciosos são purificados, nossos corações e pensamentos são refinados por meio da disciplina de Deus. Pensamentos "provados por Deus" são aqueles que, mesmo diante de dificuldades, permanecem firmes na verdade de Deus e são direcionados pela Sua sabedoria.
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Conhecidos: Jesus conhece todos os nossos pensamentos. Em Lucas 5:22, Ele disse: "Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, respondeu, e disse-lhes: Que arrazoais em vossos corações?". Nada está oculto aos olhos de Deus.O termo "conhecidos" no contexto bíblico, especialmente em Lucas 5:22, se refere à ideia de que Deus, através de Jesus, conhece profundamente os pensamentos e preocupa-se com o coração humano. O versículo diz: "Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, respondeu, e disse-lhes: Que arrazoais em seus corações?" Esse conhecimento de Jesus sobre os pensamentos das pessoas demonstra Sua divindade e Sua capacidade de penetrar além das palavras externas, percebendo as motivações internas.
A ideia de ser "conhecido" por Deus está enraizada no fato de que Ele tem total conhecimento de nossas mentes, emoções e interesses, antes mesmo de nos expressarmos verbalmente. Em 1 João 3:20, é dito que "se o nosso coração nos condenar, maior é Deus do que o nosso coração, e sabe todas as coisas", mostrando que Deus conhece nossos pensamentos mais íntimos e, com isso, nos chama a viver de maneira sincera e alinhada com Sua vontade.
Quando nossos pensamentos são "conhecidos" por Deus, é um convite para refletirmos sobre a pureza e sinceridade de nossos interesses. Não podemos esconder nada de Deus, e, portanto, devemos buscar viver em transparência diante d'Ele, permitindo que Ele transforme nossos pensamentos de acordo com Sua verdade e graça.
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Pensamentos Vãos: Em 1 Coríntios 3:20, a Bíblia alerta contra os pensamentos vãos: "O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são vãos". Devemos evitar pensamentos que não agregam valor espiritual ou moral.Os "pensamentos vãos" referem-se a ideias e raciocínios que são fúteis, sem valor ou sem propósito eterno. Em 1 Coríntios 3:20, Paulo escreve: "E outra vez: O Senhor conhece os pensamentos das sabedorias, que são vãos." Neste versículo, ele se refere àqueles que se consideram prudentes pelos padrões humanos, mas nossos pensamentos são vazios e desprovidos de sabedoria divina.
A Bíblia alerta contra pensamentos vai porque eles desviam o coração e a mente do propósito divino e podem levar uma vida de futilidade e insatisfação. Esses pensamentos podem envolver arrogância, orgulho, egoísmo, ou a busca por aquilo que não tem valor eterno, como riquezas passageiras ou prazeres temporários. A verdadeira sabedoria, ao contrário, está enraizada em Deus e em Sua Palavra, e leva a pensamentos e ações que glorificam o Senhor e têm impacto duradouro.
Em Jeremias 29:11, Deus nos fala sobre Seus planos para nós: "Porque eu sei os pensamentos que tenho a respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais." Aqui, vemos que os pensamentos de Deus para nós são profundos e significativos, ao contrário dos pensamentos vão que nada produz de bom. Pensamentos vão nos afastar de Deus, enquanto pensamentos alinhados com Sua sabedoria nos aproximam Dele e nos conduzem à verdadeira vida. Portanto, é importante filtrar e direcionar nossa mente para o que é eterno, focando em pensamentos que glorificam a Deus e que edificam nossa vida espiritual.
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Discernido: A Palavra de Deus, como nos ensina Hebreus 4:12-13, tem o poder de discernir nossos pensamentos: "A palavra de Deus é viva e eficaz... e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração". O Espírito Santo nos ajuda a perceber se nossos pensamentos são bons ou ruins.O conceito de “discernir” os pensamentos, conforme descrito em Hebreus 4:12-13, está relacionado à capacidade de distinguir o que é verdadeiro, puro e justo, separando-o do que é impuro, falso e errado. O versículo afirma: "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de duas gomas, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e quero o coração." Isso implica que a Palavra de Deus tem o poder de revelar os segredos do coração humano, iluminando nossas mentes e mostrando a verdadeira natureza de nossos pensamentos e interesses.
O discernimento espiritual é um dom dado por Deus, que nos permite entender a vontade divina e aplicar a sabedoria de Deus às situações da vida. Ele vai além da simples razão humana, capacitando-nos a fazer escolhas que estão de acordo com os princípios de Deus e evitando os enganos do coração e das sinceridades.
O discernimento de pensamentos é vital para um cristão, pois ele permite que distingamos entre o que é de Deus e o que não é, entre a verdade e o erro. Em 1 João 4:1, somos anunciados a "não acreditar em todo espírito, mas a provar se os espíritos são de Deus". Isso mostra que o discernimento é necessário para avaliar as influências externas e internas à luz da verdade bíblica.
Portanto, um pensamento discernido é aquele que é avaliado e filtrado pela verdade de Deus, permitindo que tomemos decisões que reflitam Sua vontade. Ele é cultivado pela meditação constante na Palavra de Deus e pela sensibilidade ao Espírito Santo, que nos guia a discernir o que é bom e agradável a Deus.
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Do Alto: Em Colossenses 3:2-3, somos instruídos a focar em pensamentos celestiais: "Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra". Devemos manter nossas mentes fixadas nas verdades eternas e nas promessas de Deus.Pensar "do alto" é um chamado bíblico para direcionarmos nossa mente para as coisas espirituais, aquelas que vêm de Deus e que têm valor eterno. Em Colossenses 3:2-3, Paulo nos exorta: "Pensei nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; pois morrestes, e a sua vida está escondida com Cristo em Deus." Este versículo nos convida a focar nossos pensamentos nas realidades celestiais e nas verdades que provêm de Deus, em vez de nos deixarmos prender pelas preocupações e desejos temporais do mundo.
Pensamentos "do alto" são aqueles que são moldados pela sabedoria divina e pela visão espiritual, e não pelas perspectivas limitadas e passageiras que o mundo oferece. Ao pensarmos "do alto", nossos pensamentos se alinham com os princípios e valores do Reino de Deus, como amor, paz, justiça, e santidade. Isso nos ajuda a ver as situações da vida com uma perspectiva celestial, não sendo dominados pelas dificuldades temporais, mas mantendo nossos olhos voltados para a esperança eterna em Cristo.
Jesus, em Seu ministério, sempre nos designados para o Reino de Deus, enfatizando que nossas prioridades devem estar alinhadas com o que é eterno (Mateus 6:33). Pensar "do alto" significa viver com uma mentalidade celestial, focando no que é verdadeiro, puro, justo e bom, e buscando sempre a glória de Deus em nossas vidas. Dessa forma, cultivamos uma mente transformada, que reflete a vontade de Deus e que não se deixa dominar pelas distrações e tentações da vida terrena.
Pensamentos que Devemos Evitar
A Bíblia também nos ensina a evitar certos tipos de pensamentos, que podem nos afastar da verdade de Deus:
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Pensamentos de Ilusão Confundindo Jesus com um Fantasma: Em Marcos 6:49, quando os discípulos viram Jesus andar sobre as águas, pensaram que era um fantasma, temendo algo que não era real. Devemos evitar pensamentos de medo infundado e de insegurança.Em Marcos 6:49, encontramos um exemplo de pensamentos de ilusão: "Quando o viram andar sobre o mar, cuidaram que era um fantasma, e deram grandes gritos." Este versículo descreve o momento em que Jesus andou sobre as águas para alcançar Seus discípulos, que estavam em um barco no meio de uma tempestade. Ao vê-Lo, os discípulos inicialmente O confundiram com um fantasma. Esse erro aconteceu porque, em meio ao medo e ao desespero, eles não tomaram consideração sobre quem realmente estava diante deles.
O termo "fantasma" no contexto bíblico pode se referir a uma manifestação sobrenatural que causa medo ou confusão. A confusão dos discípulos ilustra como a mente humana pode facilmente levar a ilusões, principalmente em momentos de medo ou insegurança. A pressão emocional da tempestade distorce sua percepção da realidade.
O que leva uma pessoa a confundir Jesus com um “fantasma”?
Essa confusão acontece quando, em momentos de angústia e medo, as pessoas podem perder o foco e não considerar claramente a presença de Cristo em suas vidas. O medo e a ansiedade podem distorcer a percepção, fazendo com que se vejam ameaças onde, na verdade, há a presença de Deus. Além disso, a falta de fé e uma visão limitada podem levar a uma compreensão equivocada. Quando estamos sobrecarregados com preocupações e dificuldades, podemos duvidar e não considerar o agir de Cristo.A resposta de Jesus, ao concordar a visão dos discípulos, foi clara: "Tende bom ânimo! Sou eu, não temais" (Marcos 6:50). Esse versículo nos lembra que, mesmo em momentos de confusão e ilusão, devemos confiar na presença de Cristo e em Sua verdade.
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Pensamentos de Menino: Em 1 Coríntios 13:11-12, Paulo diz que, quando éramos crianças, pensávamos como crianças, mas agora devemos deixar de lado esses pensamentos imaturos à medida que crescemos. A maturidade espiritual exige a superação de pensamentos infantis.Em 1 Coríntios 13:11-12, o apóstolo Paulo faz uma analogia sobre o amadurecimento espiritual, comparando os pensamentos imaturos a pensamentos de menino: "Quando eu era, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino." Esses versículos nos ensinam que, assim como uma criança tem um entendimento limitado e respostas impulsivas, os pensamentos imaturos são caracterizados pela falta de discernimento, reflexão e profundidade.
O que significa "pensamentos de menino"?
"Pensamentos de menino" são aqueles que estão na fase inicial do desenvolvimento espiritual e emocional, onde a pessoa ainda é guiada por impulsos, falta de compreensão profunda e busca por gratificação imediata. A criança pensa de forma egoísta, sem ponderar sobre as consequências de suas ações e palavras. De forma semelhante, uma pessoa imatura no espírito não é considerada as coisas do Reino de Deus, e seu foco é muitas vezes egocêntrico.
O que leva uma pessoa a ter pensamentos de menino?
A imaturidade mental e espiritual leva a pessoa a tomar decisões impulsivas e superficiais. Pensamentos de menino podem ser causados pela falta de conhecimento da Palavra de Deus, pela falta de experiência espiritual ou pela resistência ao amadurecimento. A criança, em sua fase natural, é volúvel e não possui a habilidade de ver o quadro completo, sendo influenciada pelas emoções e pelos desejos momentâneos. Isso se reflete em pensamentos que são centrados em si mesmos e nas preocupações temporais, sem uma visão mais ampla das coisas espirituais.
A maturidade espiritual exige que superemos essa mentalidade de menino e desenvolvamos uma compreensão mais profunda da verdade de Deus. Em Efésios 4:14, Paulo fala sobre não sermos mais "meninos, levados ao redor por todo vento de doutrina", mas cresceremos na fé e no conhecimento de Cristo. Superar pensamentos de menino é um processo contínuo de amadurecimento, que envolve a renovação da mente e a transformação do caráter, à medida que buscamos a sabedoria e a direção de Deus em todas as áreas da vida.
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Pensamentos de Falsa Paz: Em Mateus 10:34, Jesus declara: "Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada". Não devemos pensar que seguir a Cristo nos isenta de desafios, mas sim que a verdadeira paz vem de viver em Sua verdade.Em Mateus 10:34, Jesus nos alerta: "Não cuideis que vim traga a paz à terra; não vim traga paz, mas espada." Este versículo pode causar estranhamento à primeira vista, pois Jesus é conhecido como o Príncipe da Paz (Isaías 9:6). No entanto, o que Jesus está ensinando é que a verdadeira paz não é a ausência de conflito superficial, mas a paz que vem de um relacionamento verdadeiro e profundo com Deus. Às vezes, as pessoas buscam uma falsa paz, que é uma paz aparente, mas que não resolve os conflitos mais profundos da alma.
O que significa "pensamento de falsa paz"?
Pensamentos de falsa paz são aqueles que buscam uma tranquilidade sem fundamento espiritual, sem resolver as questões internas que afetam nossa relação com Deus. Muitas vezes, isso pode se manifestar na tentativa de evitar conflitos a todo custo, mesmo que isso signifique comprometer os princípios de Deus. Uma pessoa com pensamento de falsa paz pode querer viver em harmonia com todos, sem se importar com a verdade ou com a justiça, e pode até tentar ignorar os pecados e as falhas que precisam ser confrontadas para que haja verdadeira paz.
Essa falsa paz é muitas vezes um estado de conformidade com o mundo, onde uma pessoa prefere "ficar em paz" com os outros, mesmo que isso signifique não seguir a vontade de Deus. Isso pode incluir a liberdade do pecado, a relutância em enfrentar questões difíceis ou a tentativa de agradar a todos, mesmo que à custa dos princípios cristãos.
O que leva uma pessoa a ter pensamentos de falsa paz?
O desejo de evitar confrontos ou a pressão para se enquadrar em padrões sociais ou culturais pode levar a uma busca por uma paz superficial. Muitas vezes, as pessoas ignoram os conflitos internos ou espirituais, buscando um tipo de tranquilidade momentânea que não resolve as questões mais profundas de seus corações. Essa falsa paz também pode ser causada pela falta de um entendimento claro da verdadeira paz que vem de Cristo.
A falsa paz é também o resultado da falta de discernimento, onde se acredita que a ausência de conflitos externos é o mesmo que viver de acordo com a vontade de Deus. No entanto, a verdadeira paz não é encontrada na ausência de dificuldades, mas na presença de Cristo, que nos dá a paz que excede todo o entendimento (Filipenses 4:7), mesmo em meio aos conflitos.
Jesus nos ensina que a verdadeira paz não vem de evitar conflitos ou viver de maneira superficial, mas de um relacionamento profundo com Deus, que traz paz ao nosso coração. Em João 14:27, Ele diz: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o seu coração, nem se atemorize." A paz verdadeira que Cristo oferece é aquela que restaura o coração, mesmo em meio às dificuldades, e que nos faz viver de maneira justa e em conformidade com Sua vontade, sem buscar uma paz ilusória que ignora a necessidade de transformação e obediência à Sua Palavra .
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Pensamentos que Destruam a Lei: Em Mateus 5:17, Jesus nos esclarece: "Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir". Não devemos pensar que a graça de Deus anula os princípios da Sua Palavra, mas que ela nos capacita a viver segundo eles.Em Mateus 5:17, Jesus disse: "Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim abrogar, mas cumprir." Esse versículo é um lembrete de que Jesus não veio para desfazer ou destruir a lei de Deus, mas para cumpri-la plenamente. No entanto, existem pensamentos que podem levar as pessoas a interpretar erroneamente a graça de Deus e sua relação com a lei, levando a uma atitude de desvalorização ou até mesmo destruição dos princípios divinos.
O que significa "pensamentos que destroem a lei"?
Pensamentos que destroem a lei são aqueles que minimizam ou ignoram a importância da moral e dos princípios de Deus. Isso pode ocorrer de várias formas, como a ideia de que a graça de Deus permite viver de qualquer maneira, sem considerar a necessidade de viver em obediência aos princípios divinos. Algumas pessoas pensam que, por graça, a lei não tem mais relevância, ou que o sacrifício de Cristo aboliu a necessidade de seguir as orientações que Deus deu ao Seu povo.
Esses pensamentos vão contra o propósito da lei, que é nos guiar para uma vida de santidade e justiça diante de Deus. A lei não foi dada para ser um fardo, mas para mostrar o que é justo e como devemos viver de maneira que glorifique a Deus.
O que leva uma pessoa a ter pensamentos que destroem a lei?
A raiz de tais pensamentos é, muitas vezes, uma falta de compreensão sobre o papel da lei no plano de salvação de Deus. Algumas pessoas pensam que a salvação vem apenas pela fé, sem entender que a verdadeira fé em Cristo nos leva a uma vida de transformação e obediência aos Seus mandamentos. Quando se esquece o propósito da lei, que é revelar o caráter de Deus e mostrar como viver de maneira justa, a pessoa pode cair na armadilha de pensar que a obediência não é necessária.
Outras vezes, esses pensamentos surgem da tentativa de viver de maneira mais confortável, sem a disciplina moral e ética que a lei exige. A liberdade em Cristo é confundida com a liberdade para pecar, ignorando o fato de que a verdadeira liberdade nos leva a cumprir a vontade de Deus, não a transgredir os Seus mandamentos.
Conclusão
A graça de Deus não vence a lei, mas a cumpre. Jesus, ao cumprir a lei perfeitamente, mostra que a verdadeira justiça de Deus é alcançada quando vivemos de acordo com os Seus princípios. Em Romanos 6:1-2, Paulo questiona: "Continuaremos a pecar para que a graça abundante? De modo nenhum! Nós que morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?" Esse versículo nos ensina que a graça nos liberta do pecado, mas nunca nos dá permissão para desobedecer à vontade de Deus. Portanto, convidamos a rejeitar qualquer pensamento que destrua ou desvalorize a lei e, em vez disso, buscar viver de acordo com a perfeita vontade de Deus, como expressa na Escritura.
Esses ensinamentos são fundamentais para que o cristão mantenha seus pensamentos alinhados com a vontade de Deus. Ao cultivarmos pensamentos que são verdadeiros, honestos, justos, puros, amáveis, de boa fama, virtuosamente, e que tragam louvor a Deus, estaremos vivendo conforme o padrão que Ele nos propõe nas Escrituras.
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